Engraçado quando a gente muda.
...As nossas ações, as nossas necessidades - a nossa necessidade de falar, a nossa forma de sentir... de enxergar, os nossos "quereres" (parafraseando Caetano)... - mudam!
E em alguns momentos é tão suave, que parece que nunca fomos de outra forma, e que a travessia nem sempre foi tão árdua.
...Alguns formatos, protocolos e até comemorações... Alguns registros e diálogos... Sentimentos e relações... Palavras, poemas e explicações... passam a ser desnecessários.
Não são em si "bons" ou "ruins", apenas não atraem mais para o riso, para uma rima, para uma história...
Como o desfecho que pode ser desvendado logo que a sinopse é anunciada.
Como o desfecho que pode ser desvendado logo que a sinopse é anunciada.
Há encontros que efervescem com a impressão do novo, mas são como figuras diferentes num mesmo livro.
É preciso dar um tempo às vezes para saber não o quê efervesce, mas o quê aprofunda, pois enganar a si mesmo pode ser mais perigoso do que se esconder no deserto.
Existem pessoas que poderíamos querer... mas não nos dispusemos; Existem pessoas que conhecemos inesperadamente e passamos a noite pensando nelas;
Existem pessoas que gostamos tanto que sentimos saudade a vida inteira.
Existem pessoas que gostamos tanto que sentimos saudade a vida inteira.
Porque em matéria de derivativos do amor, existe muita coisa.
É preciso dar um tempo às vezes pra diferenciar:
O que é valoroso do que é mediano,
O que sugere do que arrebata,
O que é prazeroso do que é transcendental,
O que é igual, simplesmente igual, do que é amor.
O que é valoroso do que é mediano,
O que sugere do que arrebata,
O que é prazeroso do que é transcendental,
O que é igual, simplesmente igual, do que é amor.
11/08/2015
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